R$ 3,5 mi em próteses penianas para o Exército
Leitura: 2 minParece piada, mas não é. É o exército brasileiro.
Na mesma semana em que soubemos que as Forças Armadas compraram 35 mil unidades de viagra, chega essa notícia: parlamentares afirmam que o Exército comprou próteses penianas infláveis a um custo de R$ 3,5 milhões. A informação foi dada pelo deputado Elias Vaz (PSB-GO) e pelo senador Jorge Kajuru (Podemos-GO) que disseram que vão acionar o MPF (Ministério Público Federal) e o TCU (Tribunal de Contas da União) para verificação desse gasto.
De acordo com os parlamentares, 60 próteses foram compradas em três pregões diferentes homologados em 2021. Elas têm de 10 a 15 cm. O Centro de Comunicação Social do Exército afirmou através de uma nota que apenas três próteses foram adquiridas em 2021.
Apesar dessa informação vinda da assessoria do exército, o deputado verificou as informações que constam no Portal da Transparência e painel de preços do governo federal e percebeu que 10 próteses foram adquiridas numa primeira compra por cerca de R$ 50 mil cada, e destinadas ao Hospital Militar de Área de São Paulo. Mais 20 unidades chegaram numa segunda remessa, com preços ainda mais elevados: de aproximadamente R$ 57 mil, que foram destinadas ao Hospital Militar de Área de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. As 30 próteses restantes vieram no último pregão e o preço continuou subindo: R$ R$ 60 mil por unidade. Essas foram novamente destinadas ao Hospital Militar de Área de São Paulo.
As próteses penianas são utilizadas, principalmente, no tratamento de disfunção erétil.
Apesar das informações estarem bastante evidentes no portal da transparência, o Exército segue negando que foram tantas unidades e que as três que, em tese, foram adquiridas, foram utilizadas em cirurgias de usuários do Fundo de Saúde do Exército.
Esse novo episódio mostra uma grande preocupação do exército nos tempos de Bolsonaro de tratar da virilidade dos homens, já que um dia antes, soube-se também através de Vaz sobre a compra de 35.320 comprimidos de viagra pelas forças armadas.