Alimentos estão mais caros no mundo todo

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E não há previsão de redução de preços

Os próximos anos vão continuar sendo de preços altos em alimentos no mundo todo. O problema não é a escassez, mas a dinâmica de comercialização que está diferente.

De acordo com a Folha de S.Paulo, a volta dos preços praticados antes da pandemia, está cada vez mais distante, uma vez que foi agravada pela situação da guerra entre Rússia e Ucrânia. A FAO (Organização de Agricultura e Alimentos das Nações Unidas), estima que a produção de grãos, por exemplo, aumentou quando comparada com os números pré-pandemia.

Acontece que a negociação de grãos no mercado, recuou 3%. Além disso, os estoques recuaram 2%. Por outro lado, os preços da cesta básica de produtos teve elevação de 21% em relação a 2008, descontada a inflação. É o período de maior pressão nos alimentos. Nesse período, aliás, os cereais tiveram alta real de 5%, enquanto os preços chegaram a subir 42%.

Com a guerra atual, os preços vão continuar elevados, porque além de tudo, preços de fertilizantes também estão em alta, sem previsão de queda.

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