Tortura e sequestro em mercado do RS

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Um grupo de sete pessoas, sendo cinco seguranças, um gerente e um subgerente de um supermercado em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Cacei o nome do mercado feito uma desgraçada por tudo que é canto, li notícias até não querer mais e só descobri o nome porque minha amiga Claudia Tajes é de POA e me contou. Depois percebi que tinha o nome escondido lá no fim na nota enviada pelo mercado.

UNISUPER.

Me enoja brutalmente ler as notícias em G1, UOL, etc. Porque eles escrevem assim “Homem QUE FURTOU” e, logo depois, “SUPOSTO AGRESSOR”. Quer dizer: o que furtou não tem direito ao benefício da dúvida, mas o agressor tem.  

Desconfiaram do furto de peças de picanha por dois rapazes, levaram para os fundos e agrediram por 45 minutos. 31 câmeras filmaram tais agressões. Depois, só liberaram os rapazes após o pagamento de 644 reais que, segundo dizem, era o valor referente às peças que seriam furtadas (mas não foram, porque não levaram pra casa).

Rasteira, soco, arma na mão, tapa na cara, chute. No fim de tudo, fizeram foto em comemoração. Prêmio de Funcionário do Mês no Unisuper será com essa foto aí.

Do outro lado, pessoas com fraturas múltiplas na face a na cabeça. Foi só por isso que a polícia soube. Eles tiveram de ir ao hospital e lá a equipe médica notificou a polícia sobre o acontecido.

No Brasil, desde 1500 tem sempre um lado que bate e outro que apanha, um lado que passa fome e outro que come bife de ouro, um lado que morre e outro que mata. Boicote a esse tipo de estabelecimento é pouco, mas eu não posso dizer que a gente devia colocar f0g0 em tudo, né? Não posso.

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