A Folha, a mídia e os boomers descobriram Cazé

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Uma coluna de opinião da Folha publicada na madrugada de hoje bateu em Casimiro, e não foi pouco.

Por trás da surra, o desespero das mídias tradicionais, que com toda produção e equipamentos, pessoal qualificado e investidores e patrocinadores, perdem pra um cara COM UMA WEBCAM E UM CHAPÉU COMPRADO NO SAARA.

A tentativa de chamar Cazé de “Faustão” é, além de uma cegueira forte sobre o jovem, uma prática de gordofobia. Acusam Cazé de praticar homofobia, e pra isso, praticam gordofobia.

Porque ele é gordo? Porque ele, sendo gordo, faz humor e apresenta vídeos?

Folha.

Puta que pariu, Folha.

Uma erração de mão do caralho, dizendo que Cazé é homofóbico por falar coisas como “já sentiu as bola batendo no queixo?” Como se dar uma mamada na piroca fosse uma exclusividade gay. Além disso, todo mundo sabe o público de Cazé. Jovens, gamers e ele nunca pratica ódio a minorias. Vejo os vídeos de Cazé por horas. Eu procuro. Não tem.

Cazé SABE o que está falando e fazendo. Ele SABE os limites. Eu já vi vídeos e transmissões ao vivo que ele volta NA HORA das mínimas possibilidades de entrar em conflito.

O ataque a Cazé é simples:

É uma questão uma econômica. 

A TV NÃO SABE como incorporar Cazé. Por sua vez, Cazé não vai trocar os contratos com Amazon, Twitch, caralho a quatro, independência editorial, porra toda, pra virar empregado e ter um diretor que vai castrar ele.

A Copa provou que a TV, como conhecemos, acabou.

E uma pessoa dentro de um quarto, pode faturar mais que um PROJAC inteiro. 

Escritor e ativista social, nascido em Madureira, Rio de Janeiro. Em 2016 lançou Rio em Shamas, indicado ao Jabuti de 2017, pela Editora Objetiva. Foi roteirista na Rede Globo e Multishow/A Fábrica, colunista da Folha de São Paulo e Metrópoles.

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