Família de homem morto por vizinho em São Gonçalo se muda após ameaças
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Segundo o advogado, em depoimento na semana passada, viúva comunicou policiais sobre ameaças veladas que estaria sofrendo no condomínio onde vivia com Durval
A viúva e a filha de Durval Teófilo Filho, morto na porta de casa pelo vizinho sargento da Marinha no dia 2 de fevereiro, tiveram que sair da casa da família após sofrerem ameaças. O advogado da família, Luiz Carlos Aguiar, disse que vai registrar as ameaças na delegacia e que vai pedir respostas sobre o crime às Forças Armadas.
O caso deve ser registrado na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG), que investiga a morte de Durval. Luziane Teófilo prestou depoimento na semana passada e chegou a informar aos policiais sobre as ameaças.
O advogado não especificou as ameaças, mas seriam ameaças veladas. Ela teria ouvido de pessoas que moram no mesmo condomínio que não deveria ir à público lutar por justiça no caso e ajudar nas investigações.
Inicialmente o homicídio de Durval foi tipificado como culposo, quando não há intenção de matar, e depois como doloso, devido a um pedido do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ).