Ozempic e Zolpiden: kit da morte
Leitura: 2 minDias atrás, vários veículos falaram sobre o Dia Mundial de Prevenção ao Diabetes.
Segundo a OMS, 2 dois terços das pessoas com diabetes NÃO SABEM que estão com a doença que, silenciosa, se desenvolve discretamente, por ANOS.
Ainda segundo a OMS, METADE DOS HABITANTES DA AMÉRICA LATINA VAI DESENVOLVER DIABETES NOS PRÓXIMOS 10 ANOS.
A gente tá falando de quase meio BILHÃO de novos doentes.
A indústria de medicamentos chega goza, e baba de prazer, vendo a CLIENTELA promissora chegar.
Foi-se o tempo em que diabetes era doença exclusivamente hereditária. O diabetes 1, de fato, você nasce com ela. A 2, pelas experiências de alguns anos, é uma CONDIÇÃO que pode ser ADQUIRIDA.
Você, toda natural, bonita pra caramba, pimba: pode adquirir.
Fatores? Muitos.
Poluição e qualidade do ar. Que impede o trabalho eficaz das células, e cria a resistência a insulina. Pouco sono. Mesmo mecanismo. Estresse e muito trabalho, que deságua na má alimentação e vida sedentária. Excesso de açúcar, massas, processados. Obesidade.
Tudo, né.
E espera, que lá vem o diabetes 3. Mais variações da doença, que tá em ritmo de epidemia.
Tem medicação? Sim. Tem tratamento? Sim. Cura, tem? Ainda não.
É possível, considerando o avanço nos estudos de células-tronco. Mas nada, ainda.
Essa doença e a depressão tem paralelos, e crescem no mesmo ritmo. A raiz dessas doenças está no MODELO SOCIAL E ECONÔMICO que esmaga corpos e mentes. O capitalismo adoece. Principalmente pobres, negros, favelados, que comem mal, trabalham muito.
Teatro? Prazer? Pra galera da perifa, não. Só trabalho, comida ruim, gordurosa e açúcar.
Então vem o mercado e oferece remédios e uma parte da classe média decide cair pra dentro de soluções mágicas, como Ozempic e Zolpidem. Ocorre que esses dois aí não dão conta. Milhares estão mergulhando nesses medicamentos. Um, ajuda a perder peso e melhorar o estado do diabetes. O outro, trata a depressão. Mas tem rolado auto medicação e as pessoas estão morrendo pelo uso.
A solução não é a descoberta de novos remédios. Mas estancar esse processo. Porque se continuar assim, em 50 anos, seremos todos inválidos em camas.