Provas são ignoradas em caso de Rachadinha de Flávio Bolsonaro

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Um ano se passou desde que Júlia Lotufo, viúva do ex-PM Adriano da Nóbrega, foi denunciada em março do ano passado, ao MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro), que anexou ao processo do caso das rachadinhas, uma interceptação telefônica em que ela diz ter conhecimento de que Danielle Nóbrega, ex-mulher dele, era funcionária fantasma no gabinete de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio).

A PGJ-RJ (Procuradoria-Geral de Justiça do Rio de Janeiro) é a responsável investigar Flávio, mas ainda não tomou providência nenhuma sobre essa e outras provas, que reforçãm a existência da prática de rachadinha no gabinete do filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro, de acordo com o UOL.

Flávio mantém a versão de que os funcionários trabalhavam de acordo com as regras da Alerj e nega o esquema. A gravação, entretanto, foi revelada pela Folha de S.Paulo e faz parte dos autos da Operação Gárgula, da qual Júlia foi alvo, em março do ano passado. Desde então, o material foi compartilhado com o Judiciário e as defesas dos acusados.

Júlia participou ativamente nos negócios da quadrilha supostamente comandada por seu ex-marido, mesmo após a morte dele, num sítio no interior da Bahia durante operação policial. Capitão Adriano, como era conhecido, foi acusado de ser chefe da principal milícia de Rio das Pedras, na zona oeste do Rio, e do Escritório do Crime, um grupo de matadores de aluguel.

Júlia tentou fazer uma colaboração premiada com o MP-RJ no ano passado e não mencionou essa informação. De acordo com o jornal O Globo, a delação foi recusada.

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