Tempos difíceis para o trabalhador

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O mês de abril começará com mais um aumento para a população brasileira. Os preços dos medicamentos vão ficar cerca de 11% mais caros a partir de 1° de abril, de acordo com o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos. 

Remédios como antibióticos, anti-inflamatórios, remédio para dor e diabetes estão na lista dos 13 mil medicamentos que terão reajuste. O aumento é definido de acordo com a inflação de 2021, dentre outros indicadores do setor, como, por exemplo, as tarifas de eletricidade e os preços dos insumos. 

A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) é o órgão responsável por estabelecer limites para preços de medicamentos, ou seja, farmácias e drogarias, laboratórios, distribuidores e importadores não podem cobrar acima do preço estabelecido.

O reajuste ainda precisa ser autorizado pelo Governo Federal e publicado no Diário Oficial, que está previsto para acontecer nesta quinta-feira (31). Somente após a publicação, as farmácias poderão ajustar os preços. 

No entanto, a Sindusfarma afirma que o reajuste não é automático e nem imediato, dado que medicamentos com o mesmo princípio ativo e para uma mesma doença são ofertados por diversos fabricantes. Isto é, a concorrência entre as empresas acabam determinando os preços. De toda forma, temos mais um impacto para o bolso do trabalhador. 

Como se já não bastassem as altas nos setores como alimentos e transporte, agora a população brasileira também precisa refazer seu planejamento financeiro pensando nos possíveis gastos com remédios. 

Além disso, pessoas que têm doenças graves e precisam de medicamentos serão as mais afetadas, pois o aumento nos medicamentos poderá comprometer uma parcela muito maior do salário, principalmente para quem sobrevive com R $1.100, o atual salário mínimo.

Mulher negra oriunda do interior do Estado do Rio de Janeiro. Professora, pesquisadora, revisora e feminista antirracista. A correria faz parte de sua vida, porque na barriga da miséria nasceu brasileira.

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