Tribunal considera que carícias de professor a alunas de 7 anos, não é abuso sexual
Leitura: 2 minÉ um dos assuntos do momento em Portugal. Então quero ver quem, em sã consciência, vai vir aqui discordar de mim e dizer que eu propago o ódio contra portugueses.
Em 2017, três alunas de Setúbal, região ao sul de Lisboa, em Portugal, denunciaram o professor de inglês de uma escola privada. Conhecido entre os alunos como “PPP (Professor Pedro Pedófilo), 47 anos na época da denúncia, ele tinha por hábito pedir às alunas que fizessem coreografias para as aulas (?)
Não satisfeito, ele passou a sentar meninas no colo e acariciá-las pelo corpo. Todas tinham entre 7 e 10 anos, alunas de 3.º e 4.º ano. Uma das meninas, passou a usar sutiã, por medo.
Quando denunciaram, a Polícia Judiciária encontrou vários vídeos de meninas na casa do professor. Em praias e piscinas, ele filmava-as com foco em partes íntimas.
Foi acusado e condenando pelo tribunal de Setúbal a 8 anos de prisão, 10 anos sem lecionar, por 20 crimes.
Recorreu.
Em segunda instância, o Tribunal de Évora, num longo e rebuscado acórdão, onde discutem até se as meninas daquela idade têm ou não peitos, conseguiu reduzir a pena, livrando o professor do cumprimento de prisão.
Ele foi condenado agora a 4 anos e 7 meses de prisão com pena suspensa, e 5 anos sem lecionar.
Na decisão consta que “o comportamento do arguido com as suas alunas, que envolveu a introdução de uma das suas mãos por dentro da roupa das menores e, em contacto com a pele destas, o toque, a carícia, a massagem no pescoço, peito/tronco, mamilos e barriga, é absolutamente desajustado em ambiente escolar, entre professor e aluna”. “E tem cariz sexual, pelas zonas que o arguido escolheu para tal “contacto” e pela forma como o estabeleceu. Contudo, para os três magistrados, serve como um atenuante o fato daquele tipo de atos não ter “o relevo exigido” para ser caraterizado como abuso sexual de crianças. Motivo: ocorreu “apenas uma vez, com cada uma das referidas crianças e em público”.
Tirem suas próprias conclusões: crianças + um professor + carícias.
Esse professor pode voltar a lecionar JÁ.
Eis a justiça para o caso.
Agora que venham os haters que, certamente, não tem filhas, irmãs, sobrinhas e nasceram de chocadeira.
Ps.: o caso não envolve imigrantes; são todos portugueses.